São Mateus

 

Que assim como Mateus possamos ter sede de compreender os ensinamentos de Jesus e, através de obras, nos tornarmos seguidores exemplares de Cristo

Antes de ser Mateus, Levi era um homem inteligente e publicano, que significa que trabalhava como coletor de impostos, na cidade de Cafarnaum. Na época, quem tinha este cargo era considerado cruel, sanguessuga, explorador do povo, devido aos impostos serem bem onerosos. Depois de aceitar o convite de Jesus para segui-lo, Levi mudou totalmente de vida (e de nome) e descobriu seu verdadeiro propósito: transmitir em ricos detalhes o Seu Evangelho. Mateus acompanhava Jesus em todas as suas caminhadas e pregações, sempre muito atento a todos os Seus ensinamentos. Se tornou um dos maiores seguidores e Apóstolos de Jesus e o que mais compreendeu tudo o que diz respeito ao Reino de Deus, tornando-se grande conhecedor da Escritura. Após a Ressurreição de Cristo, trabalhou na organização de discursos de Jesus, que eram como complementos do Antigo Testamento. Além disso, escreveu em aramaico uma ampla síntese de palavras e gestos de Jesus, dando destaque para sua messianidade e a posição da Igreja em relação à Antiga Aliança. O seu Evangelho no Novo Testamento é o do Reino de Deus e do cumprimento em Cristo da Antiga Aliança, e é conhecido pela riqueza de especificidades ao falar das “Bem-Aventuranças” do Sermão de Jesus na montanha, das parábolas sobre o Reino, do juízo universal, da Igreja fundada sobre a rocha que é Pedro e do seu mistério. Mateus foi preso e teve seus olhos arrancados durante uma perseguição aos cristãos na Arábia e Pérsia, mas Deus mandou um anjo para lhe curar e lhe libertar. Foi para a Etiópia e ao performar um milagre no filho da Rainha Candece, conseguiu converter muitas pessoas da região. Após sua morte, foi considerado o padroeiro da cidade de Salerno (Itália), local para onde seus restos mortais foram levados.