São João Paulo II

Com uma história repleta de coragem e fé, João Paulo II se tornou um dos Papas mais populares até hoje, lutando contra movimentos políticos, guerras e a queda de tradições dentro da Igreja

O Papa João Paulo II antes de seu pontificado teve uma história cheia de fé, coragem e determinação, se tornando um dos Papas mais populares até hoje. Esses fatos foram determinantes para sua canonização. Ele nasceu em maio de 1920 em Wadovie (Polônia), com o nome de batismo Karol Wojtyla. Desde criança, foi um católico fervoroso e nacionalista, muito por conta de seu país ter predominância de católicos e ter sido demasiadamente oprimido na 1ª Guerra Mundial. Aos 19 anos tinha o sonho de ajudar a Polônia a vencer a guerra, utilizando o teatro como meio de trazer mais pessoas para a religião, driblando a imposição de Hitler, após a invasão dos nazistas ao país, da proibição de missas ou seminários. Com 22 anos anunciou que queria ser padre, mesmo com todas as dificuldades que sabia que iria enfrentar. Em 1946 ocorreu sua ordenação sacerdotal e em 1948 se tornou vigário e capelão na Polônia. Em 1962 já tinha sido promovido a bispo e com a convocação do “Concílio do Vaticano”, pelo Papa João XXIII, foi convidado para participar. A partir daí, suas ideias começaram a ser ouvidas e ele influenciou muitas realizações na Igreja Católica. Depois da morte do Papa João Paulo I, apenas 33 dias após assumir o cargo, houve uma votação e com 99 de 108 votos, foi eleito o novo Papa, e Karol se tornou o Papa João Paulo II. Em 1981 sofreu um atentado e levou dois tiros, mas sobreviveu, e continuou firme com seus propósitos, lutando contra os comunistas, que ainda assolavam muitas regiões, incluindo seu país de origem. João Paulo II foi um dos grandes responsáveis pela disseminação e queda deste movimento político. Em 1986 se encontrou com diversos líderes religiosos pedindo uma trégua mundial, sendo atendido em vários países em guerra. Participou também de lutas contra a pedofilia na igreja americana e combateu a queda de costumes da Igreja, promovidas na época por líderes de dentro da própria Igreja. Suas viagens e aparições em público eram exaltadas mundialmente e ganhou o apelido de ‘grande missionário’.