Que saibamos escolher nossas batalhas, inspirados pela história de Santo Inácio, ex-militar que abandonou sua espada para formar um novo exército e proclamar o cristianismo em terras desconhecidas

Em 1941 nasceu Iñigo Lopez de Loyola, em Azpeitia, na Espanha. Era o mais novo de 13 irmãos de uma família cristã, nobre e muito rica. Durante sua infância e adolescência apreciou os luxos da corte, praticou esportes e sua criação foi em torno de generosidade e nobreza. Em meados dos anos 1500 começou a prestar serviços a João Velásquez de Cuellar, figura importante do reino de Castela, e foi aí que ingressou na carreira militar. Trabalhou também para o duque de Najera e vice-rei de Navarra, defendendo-o em várias batalhas militares e diplomáticas. Após ser ferido em serviço no cerco de Pamplona, foi tocado pela graça durante sua recuperação, quando começou a ler o Evangelho e descobrir mais sobre a vida de Jesus e dos santos. Quando estava curado, trocou a vida militar para viver em dedicação a Deus. Sua conversão se deu no mosteiro de Monteserrat, local onde abandonou sua espada. Viveu durante um ano como eremita na caverna de Manresa, praticando penitência e em retiro.  Foi neste período em que passou necessidades, que veio a inspirou para criação da base de seu livro mais importante: ‘Exercícios Espirituais’. Estudou filosofia e teologia em Paris e Veneza, e em 1534, fundou com outros companheiros – entre eles Francisco Xavier –  a Companhia de Jesus. Ainda na França foi ordenado sacerdote e recebeu o nome de Inácio de Loyola. Com seu novo “exército” serviu ao Papa e à Igreja, e com sua obra missionária, enviou jesuítas para outros continentes para proclamarem o cristianismo. A contribuição de Inácio ao cristianismo é marcada pela educação sobre a cultura teológica e humana no campo das ciências e do pensamento moderno, assimilando Cristo na oração psicológica, obediência e santidade de vida. Inácio morreu em 31 de julho, em Roma