São João Batista foi o último profeta e o primeiro apóstolo, pois começou a missão de Jesus na Terra antes do próprio Cristo nascer

Conforme relata o Evangelho, João foi enviado por Deus para anunciar a vinda de Jesus. Seus pais, Isabel e Zacarias, sempre desejaram um filho, mas ela era estéril e ele mudo, e na época da gravidez, ambos já estavam com idade avançada. Foi o anjo Gabriel quem apareceu para Zacarias e disse que o casal teria um filho homem e deveriam lhe dar o nome de João, que significa “Deus é propício”. João viveu nos desertos e quando se apresentou em Israel pregava a conversão e explicava para o povo a necessidade do batismo pelas águas, que era feito no Rio Jordão (por isso o apelido de Batista). Muitos o viam como ‘louco’, pois ele anunciava a vinda do Messias prometido. “Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor…” (…) “Eu não sou o Cristo” (…) “Não sou digno de desatar a correia de sua sandália”. A frase dita por ele quando Jesus foi batizado, é até hoje lembrada nos ritos da Igreja Católica: “Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo… Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”. João não tinha medo de pregar a verdade e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que estava em um relacionamento com a cunhada Herodíades. Por isso, foi condenado e preso durante três meses, na fortaleza de Maqueronte, sobre o mar morto. Durante uma festa na cidade, onde Herodes tirava férias, foi degolado, após um pedido de Salomé (filha de Herodíades) para Herodes. Ele morreu por defender a moralidade e os bons costumes. A comemoração do martírio de São João Batista começou na França e o marco foi a construção de uma igreja na região da Samaria, no local indicado como o do seu túmulo