Santa Mônica

Que assim como Santa Mônica, nunca nos esqueçamos de orar, mesmo em meio às muitas lágrimas, sem perder a fé e a esperança na transformação de quem amamos

Nascida na África no ano de 332, em uma família cristã, Santa Mônica teve sua vida conhecida por nós através dos relatos e confissões do filho, Santo Agostinho, depois de sua conversão. Desde pequena, Mônica dedicou sua vida a ajudar os necessitados. Sua fé era muito forte e ela viveu uma vida de piedade, bondade e paciência, na espera da mudança de seu marido, Patrício, que era pagão e agressivo com ela, e também do filho Agostinho, que estava perdido. Mônica suportou todos os maus tratos do marido com mansidão, e nunca perdeu a esperança da transformação de sua família. Um ano antes de Patrício morrer, Mônica teve a bênção de assistir ao seu batismo. Mãe de três crianças, Agostinho foi o filho que mais deu amargura e tristeza para Mônica. Com medo de que ele profanasse o sacramento do batismo, Mônica esperou. Apesar da conclusão dos estudos e de uma carreira promissora à frente como professor, Agostinho estava entregue aos vícios. Foram dezesseis anos de espera para que Agostinho encontrasse seu caminho junto ao Pai. Em Milão, Mônica assistiu ao seu batismo, colhendo os frutos de suas orações e lágrimas de muitos anos. Santa Mônica faleceu em 27 de agosto de 387 e foi proclamado Padroeira das Mães Cristãs pelo Papa Alexandre III, em 1153.