A trajetória de Irmã Dulce é marcada por suas obras sociais, mantendo seus braços sempre abertos para ajudar aqueles que ninguém queria

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes era seu nome completo de nascença e ela foi a primeira baiana a se tornar beata. Nasceu em 26 de maio de 1914, e foi uma muito alegre e ativa, e entre suas atividades preferidas estava assistir partidas de futebol. Também desde nova mostrou que se importava em se dedicar a pessoas carentes, como moradores de rua e doentes, ajudando aqueles que ninguém se importava, que ninguém queria ajudar. Ainda adolescente atendia e cuidava dessas pessoas em sua própria casa, que ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’. Carentes se aglomeravam em sua porta. O desejo de se dedicar à vida religiosa não demorou a vir e perto de seus 20 anos Maria Rita se transformou em Irmã Dulce. “Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Essa é a última porta e por isso eu não posso fechá-la”. Em 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi proclamada beata, e em 2010 houve um reconhecimento pelo papa Bento XVI de um milagre da freira.